terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Diferentes formas de registrar os cálculos e técnicas operatórias


Segundo Constace Kamii cálculo mental, como modalidade de cálculo, tem recebido pouca atenção, tanto no currículo escolar, quanto pelos educadores. Entretanto, quando somos confrontados com algum problema que envolve operações aritméticas, o trivial seria alcançarmos mentalmente o resultado ou estimarmos um valor aproximado. Porém, no ambiente escolar, essas estratégias não recebem tanto mérito e aproveitamento quanto o do ensino da “conta armada”.
A educação deve promover a autonomia dos estudantes e não seu conformismo e obediência é necessário que o educador crie na sala de aula um ambiente propício para a aquisição de novos conhecimentos, sem que os alunos se sintam pouco a vontade para cometer erros e falarem o que pensam. O ideal, segundo Kamii o erro é o caminho para o crescimento, estímulo para o raciocínio e o calculo mental.
O cálculo mental ocorre quando o uso de estratégias matemáticas e um efetivo conhecimento das quatro operações (adição, subtração, multiplicação e divisão).
No ambiente escolar, o cálculo mental ainda não é tão valorizado quanto a conta armada, no entanto, um raciocínio que pode parecer desorganizado, na verdade, pode estar apoiado em propriedades das operações e do sistema de numeração e deve ser incentivado já nas séries iniciais. O Brinquedo e o jogo são importantes para o desenvolvimento intelectual da criança, com isso, o jogo e a instrução escolar representam o mesmo papel no que se diz respeito ao desenvolvimento das habilidades e conhecimentos.Durante o jogo, ocorre uma transformação de um processo interpessoal em um intrapessoal, no momento em que consideramos a ação do jogo como um diálogo do indivíduo com ele mesmo, pois o outro é seu adversário.
Quando se trata da matemática, temos que ficar atentos ao fato de que ela exige imaginação, não se pode ensinar matemática de maneira a fazer a criança pensar de apenas uma maneira. Se o jogo passa pelo caminho das regras, ideias, estratégias, previsões, exceções e análise de possibilidades, seu uso deve ser incentivado na escola, principalmente no ensino de matemática.
Em suma, temos que libertar o cérebro, estimular o raciocínio nesta fantástica ciência que é a Matemática.
 Bibliografia:
 KAMII, Constance. A criança e o número.Campinas Editora Papirus.2000

Quem quer que esteja pensando em números, deve chegar à conclusão de que existe uma grande quantidade deles, uma infinidade de variações. Para o matemático, entretanto, as comparações são inúteis. Para ele, parece simplesmente que os números inteiros são formados começando por um, adicionando mais um, e assim por diante.
Afinal de contas, por maior que um número seja, mesmo que ele se estenda em série de pequenos números, daqui até a estrela mais distante, é sempre possível dizer "esse número mais um" e obter um número ainda maior, pensamento simples com grandeza infinita.
Os matemáticos do século vinte desempenham uma atividade intelectual de difícil definição, mas complexa sofisticação. Contudo, boa parte do que hoje se chama matemática deriva de idéias que originalmente centravam-se nos conceitos de número, grandeza e forma.
Issac, quer dizer que matemática é simples e abrangente ao mesmo tempo, pois é uma ciência que se difere de todas e está inserida em nossas vidas.
Bibliografia.
Asimov, Isaac. No mundo dos números, Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995
Boyer,Car. B. História da Matemática. São Paulo: Edgar Blucher Ltda.,2006 

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