Segundo
Constace Kamii cálculo mental, como modalidade de cálculo, tem recebido pouca
atenção, tanto no currículo escolar, quanto pelos educadores. Entretanto,
quando somos confrontados com algum problema que envolve operações aritméticas,
o trivial seria alcançarmos mentalmente o resultado ou estimarmos um valor
aproximado. Porém, no ambiente escolar, essas estratégias não recebem tanto
mérito e aproveitamento quanto o do ensino da “conta armada”.
A
educação deve promover a autonomia dos estudantes e não seu conformismo e
obediência é necessário que o educador crie na sala de aula um ambiente
propício para a aquisição de novos conhecimentos, sem que os alunos se sintam
pouco a vontade para cometer erros e falarem o que pensam. O ideal, segundo
Kamii o erro é o caminho para o crescimento, estímulo para o raciocínio e o
calculo mental.
O
cálculo mental ocorre quando o uso de estratégias matemáticas e um efetivo
conhecimento das quatro operações (adição, subtração, multiplicação e divisão).
No
ambiente escolar, o cálculo mental ainda não é tão valorizado quanto a conta
armada, no entanto, um raciocínio que pode parecer desorganizado, na verdade,
pode estar apoiado em propriedades das operações e do sistema de numeração e
deve ser incentivado já nas séries iniciais. O Brinquedo e o jogo são
importantes para o desenvolvimento intelectual da criança, com isso, o jogo e a
instrução escolar representam o mesmo papel no que se diz respeito ao
desenvolvimento das habilidades e conhecimentos.Durante o jogo, ocorre uma
transformação de um processo interpessoal em um intrapessoal, no momento em que
consideramos a ação do jogo como um diálogo do indivíduo com ele mesmo, pois o
outro é seu adversário.
Quando
se trata da matemática, temos que ficar atentos ao fato de que ela exige
imaginação, não se pode ensinar matemática de maneira a fazer a criança pensar
de apenas uma maneira. Se o jogo passa pelo caminho das regras, ideias,
estratégias, previsões, exceções e análise de possibilidades, seu uso deve ser
incentivado na escola, principalmente no ensino de matemática.
Em
suma, temos que libertar o cérebro, estimular o raciocínio nesta fantástica
ciência que é a Matemática.
Bibliografia:
KAMII, Constance. A criança e o número.Campinas
Editora Papirus.2000
Quem
quer que esteja pensando em números, deve chegar à conclusão de que existe uma
grande quantidade deles, uma infinidade de variações. Para o matemático,
entretanto, as comparações são inúteis. Para ele, parece simplesmente que os
números inteiros são formados começando por um, adicionando mais um, e assim
por diante.
Afinal
de contas, por maior que um número seja, mesmo que ele se estenda em série de
pequenos números, daqui até a estrela mais distante, é sempre possível dizer
"esse número mais um" e obter um número ainda maior, pensamento
simples com grandeza infinita.
Os
matemáticos do século vinte desempenham uma atividade intelectual de difícil
definição, mas complexa sofisticação. Contudo, boa parte do que hoje se chama
matemática deriva de idéias que originalmente centravam-se nos conceitos de
número, grandeza e forma.
Issac,
quer dizer que matemática é simples e abrangente ao mesmo tempo, pois é uma
ciência que se difere de todas e está inserida em nossas vidas.
Bibliografia.
Asimov,
Isaac. No mundo dos números, Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995
Boyer,Car.
B. História da Matemática. São Paulo: Edgar Blucher Ltda.,2006
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